Homenagem ao Dia da Criança


As Prendinhas                                                                                                                                                                     
Mateando solito, papel e caneta na mão,
me veio à mente a imagem desta prendinha,
retrato vivo da pureza da tradição;
tão meiga, tão bela e pequenina,
com seu olhar cativante de menina,
seu caminhar pulado de criança,
e o desfrutar feliz de sua infância.

Parece uma bonequinha,
com seu vestido amarelo;
no cabelo, lacinhos de fita;
e seu jeito tão belo
de ser prenda bonita
como florzinha de macela,
no campo a enfeitar.
Tu és a prendinha mais bela,
no galpão a dançar.

Como pode, tão pequenina e tão delicada,
fazer chorar as mais rudes das criaturas?
Prendinha dedicada, exemplo de formosura;
declama meus versos,
molha o rosto da gente,
faças esse agrado pra mim;
farás meu coração mais contente,
pois tu és minha Prenda Mirim.

Prendinha, leva sempre contigo
tua maneira singela de ser.
Eu quero te ver crescer,
com tua simplicidade.
Sempre mais bela vais ser,
se tiveres esta humildade.

Por isso, Prendinha querida,
tens uma página marcada,
e com flores enfeitada,
no livro da minha vida!
Autor: Lucas Klein

Aos Peõzinhos
                                                                                          
Guri

Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro

Hei de ter uma tabuada e o meu livro querer ler
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer
E se não for por escrito eu não me animo a dizer (2x)

Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai (2x)


E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui (3x)


Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro

Hei de ter uma tabuada e o meu livro querer ler
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer
E se não for por escrito eu não me animo a dizer (2x)

Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai (2x)


E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui (3x)

César passarinho

Todo nosso carinho a todas às crianças que são o futuro do nosso País. Parabéns pelo seu dia.
Um abraço da família Garfo e Bombacha.